O CEO da Microsoft, Satya Nadella, reconheceu abertamente a crescente tensão dentro da empresa. Após a recente demissão de 9.000 funcionários, ele admitiu que a confiança entre a gestão e a equipe foi abalada — e enfatizou que reconstruí-la agora é uma prioridade máxima.
Crítica à cultura corporativa e a resposta de Nadella
Durante uma reunião online recente, um funcionário apontou que a empatia tem faltado na cultura da Microsoft e questionou quais estratégias a liderança irá implementar para restaurar a confiança. Nadella respondeu diretamente:
"Eu considero isso como um feedback pessoal para mim e para toda a equipa de liderança. Sabemos que precisamos melhorar — e vamos."
Segundo ele, a Microsoft irá introduzir passos específicos para reconstruir relacionamentos com os funcionários que se sentem negligenciados ou desapontados.
Política de retorno ao escritório e reações mistas
A empresa anunciou que, a partir de fevereiro, os funcionários próximos à sua sede em Redmond, Washington, serão obrigados a trabalhar no escritório três vezes por semana. O objetivo é fortalecer a colaboração e a orientação, especialmente para os colegas mais jovens.
De acordo com a chefe de recursos humanos, Amy Coleman, as reações têm sido mistas. Alguns funcionários sentem que estão a perder flexibilidade, enquanto outros estão ansiosos para retornar — já com uma média de 2,4 dias por semana no escritório.
Comparado com os concorrentes, a Microsoft tem sido relativamente cautelosa — por exemplo, a Amazon exige que os seus funcionários estejam no escritório cinco dias por semana.
Wall Street aplaude apesar das críticas
Apesar do descontentamento interno, os investidores estão a celebrar os resultados da Microsoft. No Q2, a empresa reportou um rendimento líquido de 27 mil milhões de dólares, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Embora a sua margem bruta tenha caído de um recorde de 71% para 69%, a Microsoft está a apostar na rápida expansão dos centros de dados e em pesados investimentos em IA para sustentar o crescimento.
Desafios do trabalho remoto e da inteligência artificial
Nadella admitiu que o trabalho remoto tem limitações, especialmente para estagiários e novos colaboradores que carecem de mentoria direta. Ele enfatizou a necessidade de equilibrar a flexibilidade com o apoio ao desenvolvimento de carreira.
A pressão adicional vem da indústria mais ampla. A Microsoft enfrenta crescentes preocupações de que a inteligência artificial poderia substituir empregos. "Temos uma quantidade enorme de trabalho pela frente, e é importante ser honesto sobre a necessidade de mudança", disse Nadella.
Ele também observou que algumas unidades de negócios atuais podem não permanecer críticas no futuro, e que os lucros de hoje podem não durar para sempre.
O debate sobre ética da IA acrescenta tensão
As tensões foram ainda mais amplificadas pelo chefe de IA da Microsoft, Mustafa Suleyman, que alertou que atribuir consciência à IA poderia ser prejudicial para as pessoas. Ele argumentou que estender considerações morais às máquinas poderia levar a danos psicológicos, dependência e pensamento distorcido.
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O CEO da Microsoft admite a perda de confiança: Nadella promete mudança e transparência
O CEO da Microsoft, Satya Nadella, reconheceu abertamente a crescente tensão dentro da empresa. Após a recente demissão de 9.000 funcionários, ele admitiu que a confiança entre a gestão e a equipe foi abalada — e enfatizou que reconstruí-la agora é uma prioridade máxima.
Crítica à cultura corporativa e a resposta de Nadella Durante uma reunião online recente, um funcionário apontou que a empatia tem faltado na cultura da Microsoft e questionou quais estratégias a liderança irá implementar para restaurar a confiança. Nadella respondeu diretamente:
"Eu considero isso como um feedback pessoal para mim e para toda a equipa de liderança. Sabemos que precisamos melhorar — e vamos." Segundo ele, a Microsoft irá introduzir passos específicos para reconstruir relacionamentos com os funcionários que se sentem negligenciados ou desapontados.
Política de retorno ao escritório e reações mistas A empresa anunciou que, a partir de fevereiro, os funcionários próximos à sua sede em Redmond, Washington, serão obrigados a trabalhar no escritório três vezes por semana. O objetivo é fortalecer a colaboração e a orientação, especialmente para os colegas mais jovens. De acordo com a chefe de recursos humanos, Amy Coleman, as reações têm sido mistas. Alguns funcionários sentem que estão a perder flexibilidade, enquanto outros estão ansiosos para retornar — já com uma média de 2,4 dias por semana no escritório. Comparado com os concorrentes, a Microsoft tem sido relativamente cautelosa — por exemplo, a Amazon exige que os seus funcionários estejam no escritório cinco dias por semana.
Wall Street aplaude apesar das críticas Apesar do descontentamento interno, os investidores estão a celebrar os resultados da Microsoft. No Q2, a empresa reportou um rendimento líquido de 27 mil milhões de dólares, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Embora a sua margem bruta tenha caído de um recorde de 71% para 69%, a Microsoft está a apostar na rápida expansão dos centros de dados e em pesados investimentos em IA para sustentar o crescimento.
Desafios do trabalho remoto e da inteligência artificial Nadella admitiu que o trabalho remoto tem limitações, especialmente para estagiários e novos colaboradores que carecem de mentoria direta. Ele enfatizou a necessidade de equilibrar a flexibilidade com o apoio ao desenvolvimento de carreira. A pressão adicional vem da indústria mais ampla. A Microsoft enfrenta crescentes preocupações de que a inteligência artificial poderia substituir empregos. "Temos uma quantidade enorme de trabalho pela frente, e é importante ser honesto sobre a necessidade de mudança", disse Nadella. Ele também observou que algumas unidades de negócios atuais podem não permanecer críticas no futuro, e que os lucros de hoje podem não durar para sempre.
O debate sobre ética da IA acrescenta tensão As tensões foram ainda mais amplificadas pelo chefe de IA da Microsoft, Mustafa Suleyman, que alertou que atribuir consciência à IA poderia ser prejudicial para as pessoas. Ele argumentou que estender considerações morais às máquinas poderia levar a danos psicológicos, dependência e pensamento distorcido.
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