6h30. Segunda-feira.
Soa o alarme. Por um segundo ficas imóvel, com os olhos fechados, a fingir que não ouviste nada.
O teu corpo sabe que é segunda-feira antes da tua mente.
Tu entras como um robô. Os mesmos movimentos de sempre. Duche rápido, café instantâneo, roupa que escolheste na noite anterior porque de manhã não tens energia nem para isso.
Olhas pela janela: ainda está escuro. Perguntas-te quando foi a última vez que viste o amanhecer sem pressa.
Metro linha 6. 7h45.
Reconheces as caras de sempre. O senhor do fato cinza que lê o mesmo jornal. A rapariga dos auriculares vermelhos que nu
Ver original