A governança descentralizada não tem respostas perfeitas. O fundador da Aave, Stani Kulechov, revelou recentemente que a controvérsia nas votações da DAO reflete as dores inevitáveis da governança on-chain — essas disputas não são sinais de fracasso do projeto, mas sim indicativos de que o mecanismo está funcionando.

No entanto, ele também admitiu um problema: a comunicação entre Aave Labs e os detentores de tokens AAVE realmente apresentou brechas, e a falta de simetria de informações levou a alguns mal-entendidos. Este é um tema recorrente, mas que sempre gera debates acalorados na ecologia DeFi.

Dados mostram que, neste ano, o desempenho da Aave tem sido bastante sólido. A receita do tesouro da DAO atingiu US$ 140 milhões, quão impressionante é esse número? Suficiente para superar a soma dos últimos três anos. Ainda mais importante, o controle sobre esse dinheiro está totalmente nas mãos dos detentores de AAVE, sem intermediários — o que é, por si só, o estado ideal de uma governança descentralizada.

Curiosamente, após essa declaração, Stani também mostrou sua seriedade: comprou pessoalmente tokens AAVE no valor de US$ 15 milhões. Essa ação fala mais alto do que qualquer declaração — votar no seu próprio projeto, falando com dinheiro.