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25 de outubro, notícia: a gigante de classificação internacional Moody's anunciou no dia 24 sua mais recente avaliação, decidindo manter a classificação de crédito soberano da França em Aa3, mas rebaixando a perspectiva da classificação de "estável" para "negativa". Isso marca a Moody's como a terceira grande agência de classificação internacional a fazer ajustes na classificação de crédito soberano da França recentemente. Antes disso, a Fitch e a Standard & Poor's já haviam rebaixado a classificação de crédito soberano da França em um nível para "A+" e dado uma perspectiva de classificação "estável".

A Moody's destacou em seu relatório de análise que a revisão para baixo da perspectiva de classificação reflete preocupações com a contínua deterioração da capacidade de governança do governo francês e a possibilidade de retrocessos nas reformas estruturais. A agência mencionou especificamente que a "polarização política de longa data" na França pode afetar o funcionamento eficaz das instituições do país, ao mesmo tempo em que emite um alerta sobre o déficit fiscal persistentemente elevado da França.

Em resposta, o Ministro da Economia e Finanças francês, Bruno Le Maire, declarou naquele dia que a decisão da Moody's deixa claro que "a França precisa urgentemente de um acordo sobre questões orçamentárias". Ele reafirmou que o governo manterá o compromisso de controlar o déficit público a 5,4% do PIB até 2025 e se dedicará a reduzir essa proporção para abaixo de 3%, conforme os padrões da União Europeia, até 2029.