Informações recentes indicam que a moeda comum proposta pelos BRICS poderia ser lastreada em ouro, em vez de ser lastreada no dólar americano ou em outras moedas existentes.
O grupo dos BRICS ambiciona criar uma nova moeda baseada em ouro para rivalizar com o dólar. Esta moeda comum visa abrir uma nova era financeira e fortalecer o desenvolvimento destes países emergentes.
Várias fontes sugerem que os BRICS desejam voltar a um sistema semelhante ao padrão-ouro, com o objetivo de promover um mundo multipolar para as trocas comerciais e as transações internacionais.
De acordo com o World Gold Council (WGC), as nações dos BRICS são os maiores compradores de ouro desde 2022, constituindo reservas consideráveis deste metal precioso.
O economista Thorsten Polleit estima que a introdução de uma moeda dos BRICS lastreada em ouro teria um impacto retumbante nos mercados financeiros. Ele ressalta: "Uma nova moeda internacional garantida por ouro parece ser o seu projeto, o que representaria um grande desafio para a supremacia do dólar."
A China continua a ser o maior "investidor" em ouro dentro do grupo. O WGC relata que Pequim incentiva os seus parceiros dos BRICS a privilegiar a compra de ouro em vez de dólares para as suas reservas. Nos últimos 18 meses, a China adquiriu mais de 300 toneladas de ouro, no valor de 561 mil milhões de dólares.
Uma moeda comum dos BRICS baseada em ouro poderia perturbar os equilíbrios nos mercados financeiros e potencialmente enfraquecer o dólar. Ultimamente, tem-se observado uma tendência dos países em desenvolvimento de se afastarem do dólar e buscarem alternativas para suas transações transfronteiriças. Portanto, essa iniciativa monetária poderia consolidar a posição dos BRICS e de outras economias emergentes, em detrimento do dólar.
A próxima cimeira prevista para outubro deverá trazer esclarecimentos sobre os projetos de dedolarização dos BRICS.
O lançamento desta nova moeda insere-se numa estratégia com vista a contornar as sanções ocidentais e a otimizar as receitas do setor petrolífero. Combinados com os seus esforços de acumulação de ouro e produção petrolífera, os planos de desdolarização dos BRICS parecem estar a dar frutos este ano.
Comparado a outras moedas globais, o dólar americano experimentou uma certa erosão do seu valor e prestígio. Enquanto os BRICS atraem novos membros e geram um interesse crescente, um número crescente de países está buscando adotar uma nova moeda de reserva global, alternativa ao dólar.
Se os BRICS e outras nações deixassem de usar o dólar, a economia americana poderia enfrentar um período de hiperinflação. Os preços das commodities poderiam disparar, enquanto os salários estagnariam. Além disso, uma onda de despedimentos poderia ocorrer, com as empresas enfrentando um aumento nos custos operacionais.
No entanto, um relatório recente do Centro de Geoeconomia do Conselho Atlântico indica que o dólar continua a ser predominante em termos de reservas de câmbio, pagamentos comerciais e transações de câmbio em escala global. O seu status como moeda de reserva mundial parece estar assegurado a curto e médio prazo.
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Informações recentes indicam que a moeda comum proposta pelos BRICS poderia ser lastreada em ouro, em vez de ser lastreada no dólar americano ou em outras moedas existentes.
O grupo dos BRICS ambiciona criar uma nova moeda baseada em ouro para rivalizar com o dólar. Esta moeda comum visa abrir uma nova era financeira e fortalecer o desenvolvimento destes países emergentes.
Várias fontes sugerem que os BRICS desejam voltar a um sistema semelhante ao padrão-ouro, com o objetivo de promover um mundo multipolar para as trocas comerciais e as transações internacionais.
De acordo com o World Gold Council (WGC), as nações dos BRICS são os maiores compradores de ouro desde 2022, constituindo reservas consideráveis deste metal precioso.
O economista Thorsten Polleit estima que a introdução de uma moeda dos BRICS lastreada em ouro teria um impacto retumbante nos mercados financeiros. Ele ressalta: "Uma nova moeda internacional garantida por ouro parece ser o seu projeto, o que representaria um grande desafio para a supremacia do dólar."
A China continua a ser o maior "investidor" em ouro dentro do grupo. O WGC relata que Pequim incentiva os seus parceiros dos BRICS a privilegiar a compra de ouro em vez de dólares para as suas reservas. Nos últimos 18 meses, a China adquiriu mais de 300 toneladas de ouro, no valor de 561 mil milhões de dólares.
Uma moeda comum dos BRICS baseada em ouro poderia perturbar os equilíbrios nos mercados financeiros e potencialmente enfraquecer o dólar. Ultimamente, tem-se observado uma tendência dos países em desenvolvimento de se afastarem do dólar e buscarem alternativas para suas transações transfronteiriças. Portanto, essa iniciativa monetária poderia consolidar a posição dos BRICS e de outras economias emergentes, em detrimento do dólar.
A próxima cimeira prevista para outubro deverá trazer esclarecimentos sobre os projetos de dedolarização dos BRICS.
O lançamento desta nova moeda insere-se numa estratégia com vista a contornar as sanções ocidentais e a otimizar as receitas do setor petrolífero. Combinados com os seus esforços de acumulação de ouro e produção petrolífera, os planos de desdolarização dos BRICS parecem estar a dar frutos este ano.
Comparado a outras moedas globais, o dólar americano experimentou uma certa erosão do seu valor e prestígio. Enquanto os BRICS atraem novos membros e geram um interesse crescente, um número crescente de países está buscando adotar uma nova moeda de reserva global, alternativa ao dólar.
Se os BRICS e outras nações deixassem de usar o dólar, a economia americana poderia enfrentar um período de hiperinflação. Os preços das commodities poderiam disparar, enquanto os salários estagnariam. Além disso, uma onda de despedimentos poderia ocorrer, com as empresas enfrentando um aumento nos custos operacionais.
No entanto, um relatório recente do Centro de Geoeconomia do Conselho Atlântico indica que o dólar continua a ser predominante em termos de reservas de câmbio, pagamentos comerciais e transações de câmbio em escala global. O seu status como moeda de reserva mundial parece estar assegurado a curto e médio prazo.