O emissor da maior moeda estável USDT pretende realizar sua primeira auditoria financeira completa, contratando uma das principais empresas de auditoria — PwC, EY, Deloitte ou KPMG. Isso foi afirmado pelo CEO da Tether, Paolo Ardoino, em entrevista à Reuters.
Segundo ele, a verificação será uma tarefa prioritária em meio à crescente atenção à transparência da empresa.
Ardoino expressou confiança de que a auditoria decorrerá sem grandes problemas, uma vez que Donald Trump voltou ao poder nos EUA. A sua administração, na opinião do chefe da empresa, é mais favorável ao mercado de criptomoedas, o que elimina muitas dificuldades em termos de operações para os representantes da indústria.
Atualmente, a Tether publica apenas relatórios trimestrais, mas não realiza uma auditoria anual independente. Isso tem gerado preocupação entre vários analistas e reguladores americanos ao longo dos anos.
Em 2021, a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) multou a empresa em $41 milhões por declarações falsas de que o USDT "estava totalmente garantido por reservas".
No outono de 2024, o fundador da Cyber Capital, Justin Bons, chamou a Tether de uma das "principais ameaças existenciais" para o mercado de criptomoedas, apontando para a falta de transparência da empresa.
A pressão adicional sobre a Tether é causada pelas normas regulatórias. Na Europa, entram em vigor as disposições do MiCA, que estabelecem novas regras para o mercado de criptomoedas. Por esta razão, algumas grandes exchanges são forçadas a excluir USDT da listagem.
Representantes da Tether expressaram descontentamento com tais medidas, afirmando que suas razões não são suficientemente claras.
Anteriormente, Ardoino afirmou que a empresa "passou pelo inferno". Ele associou essa formulação à atenção cuidadosa das autoridades dos EUA, que há muito tempo estavam interessadas nas atividades do emissor USDT.
Lembramos que escrevemos que a Tether ocupou o sétimo lugar no mundo em volume de investimentos em títulos americanos em 2024.
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Mídia: Tether realizará uma auditoria com a participação de uma empresa da "Big Four"
O emissor da maior moeda estável USDT pretende realizar sua primeira auditoria financeira completa, contratando uma das principais empresas de auditoria — PwC, EY, Deloitte ou KPMG. Isso foi afirmado pelo CEO da Tether, Paolo Ardoino, em entrevista à Reuters.
Segundo ele, a verificação será uma tarefa prioritária em meio à crescente atenção à transparência da empresa.
Ardoino expressou confiança de que a auditoria decorrerá sem grandes problemas, uma vez que Donald Trump voltou ao poder nos EUA. A sua administração, na opinião do chefe da empresa, é mais favorável ao mercado de criptomoedas, o que elimina muitas dificuldades em termos de operações para os representantes da indústria.
Atualmente, a Tether publica apenas relatórios trimestrais, mas não realiza uma auditoria anual independente. Isso tem gerado preocupação entre vários analistas e reguladores americanos ao longo dos anos.
Em 2021, a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) multou a empresa em $41 milhões por declarações falsas de que o USDT "estava totalmente garantido por reservas".
No outono de 2024, o fundador da Cyber Capital, Justin Bons, chamou a Tether de uma das "principais ameaças existenciais" para o mercado de criptomoedas, apontando para a falta de transparência da empresa.
A pressão adicional sobre a Tether é causada pelas normas regulatórias. Na Europa, entram em vigor as disposições do MiCA, que estabelecem novas regras para o mercado de criptomoedas. Por esta razão, algumas grandes exchanges são forçadas a excluir USDT da listagem.
Representantes da Tether expressaram descontentamento com tais medidas, afirmando que suas razões não são suficientemente claras.
Anteriormente, Ardoino afirmou que a empresa "passou pelo inferno". Ele associou essa formulação à atenção cuidadosa das autoridades dos EUA, que há muito tempo estavam interessadas nas atividades do emissor USDT.
Lembramos que escrevemos que a Tether ocupou o sétimo lugar no mundo em volume de investimentos em títulos americanos em 2024.