Ao falar de ecossistema social de criptomoedas, muitas pessoas pensam na Steem e na DeSo, dois pioneiros nesta área. Na verdade, eles seguiram rotas bastante diferentes.

A cadeia Steem começou cedo incentivando a criação de conteúdo, atualmente conta com mais de 1 milhão de usuários na sua ecologia, conectando 324 aplicações, abrangendo desde blogs até vídeos (como D.tube). O próprio Steemit é uma obra-prima — publicar artigos e comentar na cadeia, onde autores e avaliadores podem ganhar STEEM, SBD ou Steem Power. Essa cadeia foi projetada de forma bastante prática: um modelo sem taxas baseado na alocação de largura de banda, com uma velocidade de bloco de cerca de 3 segundos, ideal para interações sociais frequentes. A maturidade da ecologia de conteúdo é realmente uma de suas forças, embora o crescimento recente tenha desacelerado, e a governança e o grau de descentralização ainda estejam em evolução. Do ponto de vista do preço da moeda, há oscilações de ciclo de prosperidade na ecologia de conteúdo a longo prazo. Se puder abrir mais o gráfico social e atrair mais aplicações de terceiros, teoricamente há espaço para expansão.

A abordagem da DeSo é um pouco diferente. Ela evoluiu a partir do BitClout (lançado em 2021), também seguindo a direção de tokens sociais + economia de criadores. Ambas as cadeias exploram como usar blockchain para transformar a produção e distribuição de conteúdo, mas a DeSo tenta modelos econômicos e layouts ecológicos diferentes — você pode acompanhar seus movimentos futuros. Em geral, a Steem representa uma ideia de cadeia de conteúdo mais madura e estável, enquanto a DeSo parece estar realizando novos experimentos, cada uma com sua lógica de pensamento.