Recentemente, deparei-me com uma notícia que despertou uma ideia: quando as cadeias ilegais do mundo real são fisicamente desmanteladas, os ativos digitais que acumulámos arduamente no mundo da criptografia estão realmente seguros?

Na verdade, não. A forma de ameaça está a evoluir — de «sequestro de riqueza» para «phishing de chaves privadas», «falhas em contratos», «projetos a fugir» e «perda impermanente». A essência mantém-se: os seus ativos, num ambiente inseguro, estão sempre expostos ao risco.

Isto leva-nos a uma questão fundamental: no mundo descentralizado do Web3, como pode alguém encontrar um «refúgio» que seja ao mesmo tempo seguro e que permita valorizar os seus ativos?

**Ansiedade de segurança → Ansiedade de inatividade → Ansiedade de operação: a tríade do novato no DeFi**

Quem entra no DeFi geralmente passa por esta evolução de mentalidade:

**Primeira fase - Ansiedade de segurança**: colocar fundos numa CEX (troca centralizada) dá sempre a sensação de insegurança, preocupado com riscos da plataforma, por isso transfere para uma carteira de auto-hospedagem.

**Segunda fase - Ansiedade de inatividade**: ao ver os ativos quietamente na carteira, pensa que não ganhar algum rendimento é uma perda. O FOMO começa a espalhar-se.

**Terceira fase - Ansiedade de operação**: mergulha na mineração de liquidez, mercados de empréstimos… e acaba por descobrir que há armadilhas por toda parte. Os provedores de liquidez enfrentam a perda impermanente (IL), os utilizadores de empréstimos estão sempre atentos ao risco de liquidação, e ao verem APY elevado, querem entrar, mas depois têm medo que o projeto fuja. Depois de tanta confusão, os rendimentos não são assim tão altos, mas as taxas de Gas e as taxas de aprendizagem já custaram bastante.

Este ciclo parece sem solução. Mas os participantes realmente inteligentes já encontraram uma estratégia para quebrar o ciclo — escolhendo protocolos auditados de topo, diversificando posições, e configurando de forma racional, em vez de seguir cegamente as altas. Segurança e rendimento nunca foram uma questão de «ou isto, ou aquilo»; o segredo está na forma de escolher e de agir.