As pontes entre cadeias são frequentemente alvo de ataques, mas raramente se ouve falar de oráculos de topo serem comprometidos. Essa diferença merece uma reflexão profunda.

A segurança, muitas vezes, é um mundo de 0 e 1. Você pode ter visto trocas serem roubadas, pools de liquidez esvaziados, mas um oráculo, como os "olhos" do DeFi, ao falhar, faz todo o ecossistema parar. Por isso, o nível de proteção é sempre de nível nuclear.

A maioria dos projetos possui apenas uma camada de defesa — se a chave privada for exposta, os fundos da conta são imediatamente esvaziados. No entanto, alguns oráculos de topo adotam um sistema de defesa em duas camadas. A primeira é uma invisibilidade a nível de hardware: o processo de cálculo ocorre dentro de um ambiente de execução confiável (TEE) no CPU, formando uma "sala preta" fisicamente isolada, onde nem mesmo o operador do nó consegue ver os dados internos, tornando quase impossível para hackers atacarem.

A segunda camada é um consenso tolerante a falhas bizantinas — para alterar os dados na rede, o atacante precisa controlar mais de 2/3 dos nós validadores. Enquanto houver um nó honesto online, ele acionará imediatamente o mecanismo de punição (Slashing), zerando instantaneamente toda a garantia do nó que violar as regras.

Esse nível de segurança até supera o custo de atacar a rede do Bitcoin. Por isso, muitas grandes instituições e exchanges de topo confiam esses oráculos para proteger seus dados mais sensíveis.

Resumindo, adquirir esse tipo de solução de segurança é como contratar um serviço de guarda-costas na era Web3. Quanto mais caótico o mundo, maior é o valor de um segurança profissional.