O que está a acontecer agora? Quanto falta para a próxima grande onda do Bitcoin
Em finais de 2024, o Bitcoin oscila nos $88.36K, ainda com espaço para recuar em relação ao pico histórico de $126.08K. Mas isso indica precisamente que o mercado pode estar a acumular força — cada grande subida é sempre precedida por esse período de “carregamento”.
Desde o seu nascimento em 2009, o Bitcoin passou por várias ciclos claros de alta e baixa. Compreender esses ciclos e identificar os sinais de início de um mercado em alta é fundamental para os investidores.
Qual é a essência do mercado em alta do Bitcoin?
O mercado em alta do Bitcoin não é uma simples flutuação aleatória, mas sim resultado de múltiplos fatores como choques de oferta, procura institucional, notícias favoráveis de políticas, entre outros. Simplificando:
Lado da oferta: o evento de halving a cada aproximadamente 4 anos, que limita a emissão de novas moedas. Dados históricos mostram que, após cada halving, o Bitcoin sobe significativamente — após o halving de 2012, subiu 5.200%; após o de 2016, 315%; após o de 2020, 230%.
Lado da procura: desde os primeiros crentes técnicos → entusiasmo do retalho → entrada de instituições, a procura evolui em cada fase.
Indicadores de sentimento: RSI acima de 70, aumento de carteiras ativas na blockchain, diminuição de entradas em exchanges (indicando que as pessoas estão a manter, não a vender), todos estes sinais indicam um mercado em alta.
O que aprendemos com os quatro ciclos anteriores de alta?
2013: De $145 a $1.200, a festa do pequeno círculo
Nesse ano, o Bitcoin saiu de um brinquedo de geeks pouco conhecido para um destaque no setor financeiro.
Catalisadores principais:
A crise bancária no Chipre fez os investidores perceberem que finanças centralizadas também podem falhar
Os media começaram a falar mais de Bitcoin, a palavra apareceu frequentemente nas manchetes
Mt. Gox, embora tenha falido em 2014, na altura processava 70% das transações globais de Bitcoin, demonstrando uma procura intensa
Custo: em 2014, caiu para abaixo de $300, uma queda de 75%. Foi a primeira lição para os investidores — grandes subidas vêm sempre acompanhadas de grandes quedas.
2017: De $1.000 a $20.000, a bolha ICO e o frenesi do retalho
Este ciclo foi como um vírus, altamente contagioso. Desde os investidores profissionais até motoristas de táxi, cabeleireiros, até à tua avó.
Catalisadores principais:
O boom das ICOs: novos projetos financiados por emissão de tokens, com investidores iniciantes a comprar esses tokens e, ao mesmo tempo, a aproveitar para comprar Bitcoin na baixa
Queda das barreiras nas exchanges: algumas plataformas (aqui chamadas “exchanges”) facilitaram o acesso ao retalho
FOMO no auge: volume diário de negociações subiu de $200M no início do ano para $15B no final
Custo: caiu para $3.200 em 2018, uma queda de 84%. Muitos retalhistas ficaram presos na queda.
2020-2021: De $8.000 a $64.000, o início da era institucional
Desta vez, foi diferente. Participantes passaram de investidores individuais para empresas cotadas como MicroStrategy, Tesla, Square. De democratização financeira a um jogo de Wall Street.
Catalisadores principais:
A política de afrouxamento monetário do Fed, com taxas zero
A narrativa do “ouro digital” consolidou-se: perante o risco de desvalorização da moeda, o Bitcoin parece mais valioso
Entrada de instituições: no início de 2021, mais de 1 milhão de BTC estavam em mãos institucionais, com fluxos de capital institucional a ultrapassar $10B
PayPal, Square e outros gigantes do pagamento anunciaram suporte ao Bitcoin
Custo: recuou para $30K em julho, uma queda de 53%. Mas, em comparação com a queda de 84% de 2018, mostra uma maior resiliência do mercado, com maior participação institucional.
2024-2025: De $40K a mais de $88K, o confronto entre ETFs e políticas
A maior variável nesta fase é a aprovação de ETFs de Bitcoin à vista.
Catalisadores principais:
A SEC dos EUA aprovou em janeiro de 2024 um ETF de Bitcoin à vista, abrindo as portas ao mercado tradicional
Entradas recorde em ETFs: só em novembro, absorveram $4.5B, muito acima dos ETFs de ouro
O quarto halving (abril de 2024) ocorreu como previsto, reforçando a escassez de oferta
Mudanças na política dos EUA: o novo governo sinalizou apoio às criptomoedas, e até um deputado propôs que o governo dos EUA compre 1 milhão de BTC
Nesta fase, a força de instituições e políticas nunca foi tão forte.
Como prever o início de uma nova alta?
Em vez de adivinhar ao acaso, aprenda a identificar estes sinais:
Sinais técnicos:
RSI entre 50-70, indicando que ainda não há impulso
As médias móveis de 50 e 200 dias estão para cruzar-se, sinal de potencial subida
Quando o Bitcoin ultrapassa o último pico (se passar de $95K), geralmente inicia-se um novo ciclo de alta
Sinais na blockchain:
Número de endereços com Bitcoin atingiu 55,1 milhões, mas a atividade pode estar a aumentar
Se as entradas em exchanges diminuírem e as carteiras frias aumentarem, indica acumulação de posições
Movimentos de baleias: se grandes investidores começarem a comprar em vez de vender, é um sinal de alta
Sinais macroeconômicos:
Situação de liquidez global (política do Fed, rendimento dos títulos do Tesouro)
Risco geopolítico (quanto mais instável, maior a procura por ativos de refúgio como o Bitcoin)
Tendências regulatórias (políticas favoráveis = catalisador de mercado)
Próximo ciclo de halving (2028) — o mercado costuma reagir com 24 meses de antecedência
Por que 2025 pode ser um ano decisivo?
Primeiro: a curva de aprendizagem das instituições. A BlackRock, com o ETF IBIT, detém 467 mil BTC, e a sua maior participação será um forte suporte.
Segundo: eliminação da incerteza política. Se o novo governo avançar com a proposta de usar o Bitcoin como reserva estratégica, será um impacto de nível nuclear.
Terceiro: atualizações tecnológicas. A ativação do código OP_CAT está próxima, e as capacidades de Layer-2 e DeFi do Bitcoin vão melhorar bastante, atraindo novas estratégias de investimento — de armazenamento de valor a ativos produtivos.
Quarto: continuação do aperto na oferta. Instituições como a MicroStrategy continuam a comprar em 2024, mesmo com os preços altos, demonstrando confiança a longo prazo.
Guia prático para investidores em Bitcoin
1. Encontrar padrões na história
Comparando os ciclos de 2013, 2017 e 2021:
Primeira fase (2013): impulsionada pelo sentimento, fácil de sofrer correções
Segunda fase (2017): impulsionada pelo retalho, forte FOMO
Terceira fase (2021): impulsionada por instituições, maior estabilidade
Quarta fase (2024-): impulsionada por políticas, com perspectivas mais claras
A tendência é clara: quanto mais profissionais os participantes, mais estável o mercado, embora as correções também fiquem menores.
2. Criar uma estratégia de entrada própria
Não comprar no pico: quando o Bitcoin atingir uma nova máxima histórica, a correção costuma estar próxima.
Construir posições aos poucos: se acredita no longo prazo (mais de 3 anos), use uma estratégia de dollar-cost averaging, investindo uma quantia fixa mensalmente para amortecer os preços.
Acompanhar a liquidez: atualmente, pode participar via ETFs, futuros ou compra direta. ETFs são mais seguros, mas podem ter menor liquidez; futuros são mais flexíveis, mas mais arriscados.
3. Gestão de risco
Definir stop-loss: mesmo acreditando no Bitcoin, use ordens TP/SL para limitar perdas potenciais. Na história, o Bitcoin já recuou mais de 80%, sem proteção, o prejuízo pode ser grande.
Evitar alavancagem: a menos que seja um trader profissional, manter o Bitcoin à vista é suficiente. Usar alavancagem para tentar triplicar ganhos pode levar a liquidações e perdas irreparáveis.
Diversificar riscos: recomenda-se que o Bitcoin não ultrapasse 10-20% do seu portefólio total. O restante deve estar em outros criptoativos, ações, obrigações.
4. Construção psicológica
A volatilidade do Bitcoin pode levar ao desespero. Quando sobe, quer apostar tudo; quando cai, quer vender tudo. A história mostra:
Quem mantém a posição a longo prazo ganha muito
Quem negocia frequentemente perde dinheiro
Recomenda-se definir um prazo de investimento (por exemplo, 3 anos) e, salvo eventos extremos, manter a estratégia.
Alguns pontos de atenção no curto prazo
Início de 2025: implementação das políticas de criptomoedas do novo governo dos EUA
Primavera de 2025: se novos países vão adotar o Bitcoin como reserva estratégica
Antes do final de 2025: o mercado consegue ultrapassar os $100K?
Antes de 2028: preparar-se para o próximo ciclo de halving
Conclusão: o Bitcoin ainda vai subir?
Pelo histórico, a resposta é: sim, mas o timing e o percurso podem surpreender.
Quem investiu em 2013 e manteve até 2017 teve um retorno de 1.330%. Quem investiu em 2017 e seguiu até 2021, lucrou 2.900%.
O mais importante:
Compreender os ciclos, não se assustar com as oscilações de curto prazo
Focar nos sinais-chave, não no preço diário
Estar preparado, esperar o momento certo
O preço atual do Bitcoin está em $88.36K, ainda com espaço para recuar em relação ao pico de $126.08K. Mas essa correção pode ser justamente o período de “carregamento” para a próxima fase.
Para quem quer participar, o momento não é nem o melhor nem o pior — é o momento de se preparar. Estude a história, planeje, defina regras e aguarde.
Quando a próxima alta do Bitcoin vai começar? A resposta pode ser: quando você estiver totalmente preparado.
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Análise do ciclo de mercado em alta do Bitcoin: Padrões históricos e sinais-chave para o início do próximo ciclo de mercado
O que está a acontecer agora? Quanto falta para a próxima grande onda do Bitcoin
Em finais de 2024, o Bitcoin oscila nos $88.36K, ainda com espaço para recuar em relação ao pico histórico de $126.08K. Mas isso indica precisamente que o mercado pode estar a acumular força — cada grande subida é sempre precedida por esse período de “carregamento”.
Desde o seu nascimento em 2009, o Bitcoin passou por várias ciclos claros de alta e baixa. Compreender esses ciclos e identificar os sinais de início de um mercado em alta é fundamental para os investidores.
Qual é a essência do mercado em alta do Bitcoin?
O mercado em alta do Bitcoin não é uma simples flutuação aleatória, mas sim resultado de múltiplos fatores como choques de oferta, procura institucional, notícias favoráveis de políticas, entre outros. Simplificando:
Lado da oferta: o evento de halving a cada aproximadamente 4 anos, que limita a emissão de novas moedas. Dados históricos mostram que, após cada halving, o Bitcoin sobe significativamente — após o halving de 2012, subiu 5.200%; após o de 2016, 315%; após o de 2020, 230%.
Lado da procura: desde os primeiros crentes técnicos → entusiasmo do retalho → entrada de instituições, a procura evolui em cada fase.
Indicadores de sentimento: RSI acima de 70, aumento de carteiras ativas na blockchain, diminuição de entradas em exchanges (indicando que as pessoas estão a manter, não a vender), todos estes sinais indicam um mercado em alta.
O que aprendemos com os quatro ciclos anteriores de alta?
2013: De $145 a $1.200, a festa do pequeno círculo
Nesse ano, o Bitcoin saiu de um brinquedo de geeks pouco conhecido para um destaque no setor financeiro.
Catalisadores principais:
Custo: em 2014, caiu para abaixo de $300, uma queda de 75%. Foi a primeira lição para os investidores — grandes subidas vêm sempre acompanhadas de grandes quedas.
2017: De $1.000 a $20.000, a bolha ICO e o frenesi do retalho
Este ciclo foi como um vírus, altamente contagioso. Desde os investidores profissionais até motoristas de táxi, cabeleireiros, até à tua avó.
Catalisadores principais:
Custo: caiu para $3.200 em 2018, uma queda de 84%. Muitos retalhistas ficaram presos na queda.
2020-2021: De $8.000 a $64.000, o início da era institucional
Desta vez, foi diferente. Participantes passaram de investidores individuais para empresas cotadas como MicroStrategy, Tesla, Square. De democratização financeira a um jogo de Wall Street.
Catalisadores principais:
Custo: recuou para $30K em julho, uma queda de 53%. Mas, em comparação com a queda de 84% de 2018, mostra uma maior resiliência do mercado, com maior participação institucional.
2024-2025: De $40K a mais de $88K, o confronto entre ETFs e políticas
A maior variável nesta fase é a aprovação de ETFs de Bitcoin à vista.
Catalisadores principais:
Nesta fase, a força de instituições e políticas nunca foi tão forte.
Como prever o início de uma nova alta?
Em vez de adivinhar ao acaso, aprenda a identificar estes sinais:
Sinais técnicos:
Sinais na blockchain:
Sinais macroeconômicos:
Por que 2025 pode ser um ano decisivo?
Primeiro: a curva de aprendizagem das instituições. A BlackRock, com o ETF IBIT, detém 467 mil BTC, e a sua maior participação será um forte suporte.
Segundo: eliminação da incerteza política. Se o novo governo avançar com a proposta de usar o Bitcoin como reserva estratégica, será um impacto de nível nuclear.
Terceiro: atualizações tecnológicas. A ativação do código OP_CAT está próxima, e as capacidades de Layer-2 e DeFi do Bitcoin vão melhorar bastante, atraindo novas estratégias de investimento — de armazenamento de valor a ativos produtivos.
Quarto: continuação do aperto na oferta. Instituições como a MicroStrategy continuam a comprar em 2024, mesmo com os preços altos, demonstrando confiança a longo prazo.
Guia prático para investidores em Bitcoin
1. Encontrar padrões na história
Comparando os ciclos de 2013, 2017 e 2021:
A tendência é clara: quanto mais profissionais os participantes, mais estável o mercado, embora as correções também fiquem menores.
2. Criar uma estratégia de entrada própria
Não comprar no pico: quando o Bitcoin atingir uma nova máxima histórica, a correção costuma estar próxima.
Construir posições aos poucos: se acredita no longo prazo (mais de 3 anos), use uma estratégia de dollar-cost averaging, investindo uma quantia fixa mensalmente para amortecer os preços.
Acompanhar a liquidez: atualmente, pode participar via ETFs, futuros ou compra direta. ETFs são mais seguros, mas podem ter menor liquidez; futuros são mais flexíveis, mas mais arriscados.
3. Gestão de risco
Definir stop-loss: mesmo acreditando no Bitcoin, use ordens TP/SL para limitar perdas potenciais. Na história, o Bitcoin já recuou mais de 80%, sem proteção, o prejuízo pode ser grande.
Evitar alavancagem: a menos que seja um trader profissional, manter o Bitcoin à vista é suficiente. Usar alavancagem para tentar triplicar ganhos pode levar a liquidações e perdas irreparáveis.
Diversificar riscos: recomenda-se que o Bitcoin não ultrapasse 10-20% do seu portefólio total. O restante deve estar em outros criptoativos, ações, obrigações.
4. Construção psicológica
A volatilidade do Bitcoin pode levar ao desespero. Quando sobe, quer apostar tudo; quando cai, quer vender tudo. A história mostra:
Recomenda-se definir um prazo de investimento (por exemplo, 3 anos) e, salvo eventos extremos, manter a estratégia.
Alguns pontos de atenção no curto prazo
Início de 2025: implementação das políticas de criptomoedas do novo governo dos EUA
Primavera de 2025: se novos países vão adotar o Bitcoin como reserva estratégica
Antes do final de 2025: o mercado consegue ultrapassar os $100K?
Antes de 2028: preparar-se para o próximo ciclo de halving
Conclusão: o Bitcoin ainda vai subir?
Pelo histórico, a resposta é: sim, mas o timing e o percurso podem surpreender.
Quem investiu em 2013 e manteve até 2017 teve um retorno de 1.330%. Quem investiu em 2017 e seguiu até 2021, lucrou 2.900%.
O mais importante:
O preço atual do Bitcoin está em $88.36K, ainda com espaço para recuar em relação ao pico de $126.08K. Mas essa correção pode ser justamente o período de “carregamento” para a próxima fase.
Para quem quer participar, o momento não é nem o melhor nem o pior — é o momento de se preparar. Estude a história, planeje, defina regras e aguarde.
Quando a próxima alta do Bitcoin vai começar? A resposta pode ser: quando você estiver totalmente preparado.