Recentemente, uma série de grandes eventos têm acontecido no mercado de criptomoedas. Uma das principais exchanges descentralizadas (DEX) anunciou oficialmente a aprovação de uma proposta de fusão que vinha sendo discutida há algum tempo. Para ser honesto, essa operação foi de grande impacto e pode influenciar bastante o ecossistema de DEXs.

Para ajudar a esclarecer essa questão, vou dividir a explicação em duas partes principais. Primeiro, uma grande ação na camada econômica do token. De acordo com a proposta, 100 milhões de tokens DEX serão destruídos permanentemente. Mas qual é a magnitude desse número? Em termos de circulação, equivale a remover uma grande quantidade de tokens que poderiam ser negociados no mercado. Com base no desempenho passado do mercado, a queima de tokens não garante necessariamente uma alta no preço, mas, em um mercado que atualmente não está muito aquecido, essa redução efetiva na oferta pode dar suporte aos fundamentos do token. Mais importante ainda, essa queima não é apenas uma promessa no papel, mas uma ação confirmada para ser executada. Para investidores que participaram cedo, essa mudança é algo que vale a pena acompanhar.

A segunda mudança é mais profunda. Há sempre vozes no mercado dizendo que algumas DEXs "têm muito fluxo, mas mecanismos de lucro pouco claros". Essa atualização envolve uma reforma no mecanismo de taxas, que na essência visa reorganizar a distribuição de receitas da camada de protocolo. Uma vez que esse sistema seja implementado, os investidores terão uma visão mais clara de quanto valor o protocolo pode gerar. Isso impacta diretamente quem está disposto a fornecer liquidez a longo prazo na plataforma, influenciando sua competitividade. Em certo sentido, essa é a verdadeira etapa que pode mover o mercado.

No geral, a combinação de queima de tokens e atualização do mecanismo de taxas não muda apenas o aspecto do token, mas também os fundamentos do protocolo como um todo. Como o mercado irá reagir a essas mudanças, só o tempo dirá.