A cena mais comum nas negociações: com vontade de entrar, de repente o mercado vira na direção oposta, o som de aviso de perda flutuante toca e a mão começa a coçar — "Vou reforçar a posição para baixar o custo, quando recuperar, saio."
E depois? Quanto mais posições acumula, mais fica nervoso. Uma pequena perda que poderia ser rapidamente cortada acaba se transformando numa situação de full margin, preso numa posição sem saída.
Ou o roteiro inverso: ao ver um pouco de lucro, não consegue resistir e aumenta a posição, destruindo completamente a relação risco-retorno que tinha, e acaba com uma ansiedade sem fim.
Pensando bem, o problema não está em "aumentar ou não", mas em se você está ampliando uma vantagem já confirmada ou dando uma sobrevida à lógica do fracasso.
**A essência de reforçar posições é na verdade bastante cruel**
Resumindo, são quatro palavras: "Mesma lógica, mais chips". Se a lógica estiver certa, o lucro cresce exponencialmente; se estiver errada, as perdas também se aceleram. O ponto de inflexão é um só — sua lógica inicial ainda faz sentido?
O mesmo "comprar na queda" pode ter finais completamente diferentes.
Algumas pessoas planejam tecnicamente o reforço: antes de entrar, definem quantas ordens, quanto em cada uma, qual é o limite de perda total, tudo dentro de um controle. Esse tipo de reforço é uma aposta com plano prévio.
Outras pessoas entram por impulso emocional: ao ver a queda, tomam uma decisão momentânea, encontram várias desculpas de "não vai cair mais", convencem a si mesmas, sem olhar para o total da posição ou pensar no pior cenário, na essência trocando dinheiro por conforto psicológico.
Os primeiros têm uma taxa de sucesso, os segundos basicamente fazem uma reposição suicida.
**"Comprar na queda" só funciona em situações específicas**
Primeiro, é necessário estar em mercado à vista ou com alavancagem baixa — reforçar posições em contratos de alta alavancagem é como acelerar a liquidação, não tente; segundo, o quadro lógico de alto nível deve estar completo e intacto; além disso, o capital deve estar planejado com antecedência, e cada risco deve ser quantificável. Esses quatro critérios são indispensáveis.
**Quatro sinais que indicam que é hora de parar imediatamente**
Primeiro, sua razão para reforçar é "simplesmente por teimosia"; segundo, não consegue responder onde está seu limite de stop; terceiro, sua lógica já foi quebrada, mas você continua fixado no preço de custo, sem perceber; quarto, seu único objetivo virou "sair assim que recuperar o prejuízo".
Quando esses sinais aparecem, você não está mais negociando, mas sendo dominado por uma obsessão.
**Três limites para iniciantes**
Só reforçar na direção de ganhar dinheiro, não na de recuperar perdas. Todo reforço deve ser planejado com antecedência. Memorize essas duas regras, e depois pergunte a si mesmo três perguntas antes de agir: a lógica ainda faz sentido? Essa perda é suportável? Ainda há uma saída? Se não conseguir responder a uma delas, não aumente a posição.
Os melhores traders não são aqueles que reforçam mais, mas aqueles que sabem exatamente quando parar. Reforçar é como uma faca: usada corretamente, é uma arma; usada errado, causa ferimentos a si mesmo.
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StableGenius
· 12-26 13:51
"Não conformado" matou mais contas do que o próprio método de liquidação.
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PrivacyMaximalist
· 12-26 13:51
Se não estás satisfeito, aumenta a posição. Esta é a forma mais comum de dar cabeçadas.
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GmGmNoGn
· 12-26 13:48
Porra, não é exatamente o meu autorretrato da semana passada? Continuei a comprar mais até duvidar da minha própria sanidade.
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SybilAttackVictim
· 12-26 13:27
Ah, isto... fala mesmo ao coração, eu sou aquele tipo de idiota que, por não aceitar perder, aumenta a posição e acaba por transformar os lucros em prejuízo.
A cena mais comum nas negociações: com vontade de entrar, de repente o mercado vira na direção oposta, o som de aviso de perda flutuante toca e a mão começa a coçar — "Vou reforçar a posição para baixar o custo, quando recuperar, saio."
E depois? Quanto mais posições acumula, mais fica nervoso. Uma pequena perda que poderia ser rapidamente cortada acaba se transformando numa situação de full margin, preso numa posição sem saída.
Ou o roteiro inverso: ao ver um pouco de lucro, não consegue resistir e aumenta a posição, destruindo completamente a relação risco-retorno que tinha, e acaba com uma ansiedade sem fim.
Pensando bem, o problema não está em "aumentar ou não", mas em se você está ampliando uma vantagem já confirmada ou dando uma sobrevida à lógica do fracasso.
**A essência de reforçar posições é na verdade bastante cruel**
Resumindo, são quatro palavras: "Mesma lógica, mais chips". Se a lógica estiver certa, o lucro cresce exponencialmente; se estiver errada, as perdas também se aceleram. O ponto de inflexão é um só — sua lógica inicial ainda faz sentido?
O mesmo "comprar na queda" pode ter finais completamente diferentes.
Algumas pessoas planejam tecnicamente o reforço: antes de entrar, definem quantas ordens, quanto em cada uma, qual é o limite de perda total, tudo dentro de um controle. Esse tipo de reforço é uma aposta com plano prévio.
Outras pessoas entram por impulso emocional: ao ver a queda, tomam uma decisão momentânea, encontram várias desculpas de "não vai cair mais", convencem a si mesmas, sem olhar para o total da posição ou pensar no pior cenário, na essência trocando dinheiro por conforto psicológico.
Os primeiros têm uma taxa de sucesso, os segundos basicamente fazem uma reposição suicida.
**"Comprar na queda" só funciona em situações específicas**
Primeiro, é necessário estar em mercado à vista ou com alavancagem baixa — reforçar posições em contratos de alta alavancagem é como acelerar a liquidação, não tente; segundo, o quadro lógico de alto nível deve estar completo e intacto; além disso, o capital deve estar planejado com antecedência, e cada risco deve ser quantificável. Esses quatro critérios são indispensáveis.
**Quatro sinais que indicam que é hora de parar imediatamente**
Primeiro, sua razão para reforçar é "simplesmente por teimosia"; segundo, não consegue responder onde está seu limite de stop; terceiro, sua lógica já foi quebrada, mas você continua fixado no preço de custo, sem perceber; quarto, seu único objetivo virou "sair assim que recuperar o prejuízo".
Quando esses sinais aparecem, você não está mais negociando, mas sendo dominado por uma obsessão.
**Três limites para iniciantes**
Só reforçar na direção de ganhar dinheiro, não na de recuperar perdas. Todo reforço deve ser planejado com antecedência. Memorize essas duas regras, e depois pergunte a si mesmo três perguntas antes de agir: a lógica ainda faz sentido? Essa perda é suportável? Ainda há uma saída? Se não conseguir responder a uma delas, não aumente a posição.
Os melhores traders não são aqueles que reforçam mais, mas aqueles que sabem exatamente quando parar. Reforçar é como uma faca: usada corretamente, é uma arma; usada errado, causa ferimentos a si mesmo.