Paul McCartney acabou de lançar uma bomba de verdade sobre a proposta de direitos de autor para IA do governo do Reino Unido — e, honestamente, ele tem razão. A lenda dos Beatles está a criticar uma lei proposta que permitiria aos desenvolvedores de IA treinar livremente com o trabalho de artistas, a menos que os criadores digam ativamente “não, obrigado”.
Aqui está o problema: o governo quer um sistema de opt-out, mas McCartney e a indústria musical dizem que isso é basicamente pedir aos artistas que joguem whack-a-mole com cada empresa de IA que possa roubar o seu trabalho.
A Questão Central
O Reino Unido está a considerar uma revisão dos direitos de autor que troca o paradigma de “pedir permissão primeiro” por “usar a menos que seja dito o contrário”. Parece uma proposta pró-inovação, certo? Mas aqui está o que isso realmente significa:
Criadores originais → Escrevem a música → Recebem $0 Empresas de IA → Usam-na para treinar modelos → Recebem milhões Quem ganha? Não é o artista.
A citação de McCartney é impactante: “Vêm jovens rapazes, raparigas, que escrevem uma música linda, e eles não a possuem… Alguém está a receber pagamento, então por que não deveria ser o próprio que sentou e escreveu Yesterday?”
Por que o Opt-Out é uma Fraude
O CEO da UK Music, Tom Kiehl, explicou: não há nenhuma evidência de que os artistas possam efetivamente optar por sair. Seria necessário notificar centenas de desenvolvedores de IA globalmente — um por um. Isso não é proteger os criadores; é teatro.
Enquanto isso, a indústria musical contribui com mais de £120 bilhões para a economia do Reino Unido. Matar incentivos aos artistas? Receita para uma crise criativa.
A Reviravolta
O próprio McCartney usou IA na música dos Beatles, “Now and Then” (2023), extraindo as vozes de John Lennon de uma demo de 1977. A canção ganhou dois Grammys e uma nomeação ao Brit.
A ironia? Quando ele usou IA, foi com consentimento e celebração. Quando empresas aleatórias fazem o mesmo sem permissão? Isso é chamado de roubo.
O que Realmente é Necessário
A baronesa Kidron está a defender um modelo de opt-in — os criadores dão permissão, recebem pagamento. Conceito revolucionário, eu sei.
O governo do Reino Unido afirma que quer “proteções fortes” e está a consultar até 25 de fevereiro. Mas, se aprovarem a regra de opt-out como está, preparem-se para os processos judiciais, como o caso do Meta. Autores já processaram o Meta por treinar modelos com livros piratas sem permissão — isso será 10 vezes pior.
Falar sério: proteger os artistas não é contra a IA. É a favor da sustentabilidade. Não se pode construir uma economia criativa próspera com roubo, mesmo que seja legal.
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O Dilema McCartney: Devem os Artistas Ser Forçados a Optar por Não Participar no Treinamento de IA?
Paul McCartney acabou de lançar uma bomba de verdade sobre a proposta de direitos de autor para IA do governo do Reino Unido — e, honestamente, ele tem razão. A lenda dos Beatles está a criticar uma lei proposta que permitiria aos desenvolvedores de IA treinar livremente com o trabalho de artistas, a menos que os criadores digam ativamente “não, obrigado”.
Aqui está o problema: o governo quer um sistema de opt-out, mas McCartney e a indústria musical dizem que isso é basicamente pedir aos artistas que joguem whack-a-mole com cada empresa de IA que possa roubar o seu trabalho.
A Questão Central
O Reino Unido está a considerar uma revisão dos direitos de autor que troca o paradigma de “pedir permissão primeiro” por “usar a menos que seja dito o contrário”. Parece uma proposta pró-inovação, certo? Mas aqui está o que isso realmente significa:
Criadores originais → Escrevem a música → Recebem $0
Empresas de IA → Usam-na para treinar modelos → Recebem milhões
Quem ganha? Não é o artista.
A citação de McCartney é impactante: “Vêm jovens rapazes, raparigas, que escrevem uma música linda, e eles não a possuem… Alguém está a receber pagamento, então por que não deveria ser o próprio que sentou e escreveu Yesterday?”
Por que o Opt-Out é uma Fraude
O CEO da UK Music, Tom Kiehl, explicou: não há nenhuma evidência de que os artistas possam efetivamente optar por sair. Seria necessário notificar centenas de desenvolvedores de IA globalmente — um por um. Isso não é proteger os criadores; é teatro.
Enquanto isso, a indústria musical contribui com mais de £120 bilhões para a economia do Reino Unido. Matar incentivos aos artistas? Receita para uma crise criativa.
A Reviravolta
O próprio McCartney usou IA na música dos Beatles, “Now and Then” (2023), extraindo as vozes de John Lennon de uma demo de 1977. A canção ganhou dois Grammys e uma nomeação ao Brit.
A ironia? Quando ele usou IA, foi com consentimento e celebração. Quando empresas aleatórias fazem o mesmo sem permissão? Isso é chamado de roubo.
O que Realmente é Necessário
A baronesa Kidron está a defender um modelo de opt-in — os criadores dão permissão, recebem pagamento. Conceito revolucionário, eu sei.
O governo do Reino Unido afirma que quer “proteções fortes” e está a consultar até 25 de fevereiro. Mas, se aprovarem a regra de opt-out como está, preparem-se para os processos judiciais, como o caso do Meta. Autores já processaram o Meta por treinar modelos com livros piratas sem permissão — isso será 10 vezes pior.
Falar sério: proteger os artistas não é contra a IA. É a favor da sustentabilidade. Não se pode construir uma economia criativa próspera com roubo, mesmo que seja legal.