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SDR, stablecoins, CBDC: o novo triângulo monetário global
SDR, cujo nome completo é "Direitos Especiais de Saque", é uma ferramenta de reserva internacional criada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que fornece principalmente aos bancos centrais de cada país como "unidade de conta internacional". Não é dinheiro, não pode ser usado diretamente para compras, mas é um direito utilizado entre os países para liquidações e trocas.
O valor do SDR é determinado por uma cesta de moedas, incluindo o dólar americano, euro, renminbi, iene e libra esterlina, reduzindo assim a dependência de uma única moeda e mantendo a estabilidade financeira global.
As stablecoins são moedas digitais emitidas pelo setor privado, como USDT, USDC, que estão atreladas ao dólar e outras moedas fiduciárias na proporção de 1:1, facilitando transferências, negociações e circulação no mercado de criptomoedas, permitindo que o mundo blockchain utilize dinheiro com preço estável.
O CBDC é o dinheiro digital emitido pelo banco central do país, como o yuan digital, que tem respaldo oficial e pode tornar-se uma ferramenta de pagamento mainstream no futuro.
Os três podem ser vistos como os três níveis do sistema monetário global:
O SDR gere contas internacionais, o CBDC gere pagamentos domésticos, enquanto as stablecoins complementam a demanda privada e em blockchain. Se houver interconexão no futuro, isso tornará o fluxo de fundos internacional mais rápido e transparente, reduzindo significativamente os custos das transações transfronteiriças.
SDR, stablecoins e CBDC constituem o novo triângulo do sistema monetário global. O SDR é uma suplementação de reservas em nível teórico, os stablecoins são inovações de pagamento impulsionadas pelo mercado, e o CBDC é uma extensão digital da soberania nacional. Os três interagem, promovendo o desenvolvimento do sistema monetário global em direção à diversificação e digitalização.