A recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve está a ser muito aguardada, com o foco a recair sobre a magnitude da redução das taxas de juro. No entanto, existe uma divergência significativa entre as principais instituições financeiras e as expectativas do mercado.
O Société Générale e o Standard Chartered, duas grandes instituições, preveem ousadamente que a próxima reunião pode implementar um corte de 50 pontos base. O Standard Chartered é atualmente a única grande instituição financeira a prever publicamente um corte tão significativo. Este ponto de vista contrasta fortemente com as expectativas predominantes do mercado.
O mercado tende a esperar um 'ligeiro afrouxamento'. De acordo com a ferramenta FedWatch da Chicago Mercantile Exchange (CME), a probabilidade de uma redução de 25 pontos base é de 96%, enquanto a probabilidade de uma redução de 50 pontos base é de apenas 4%. Essa enorme diferença de expectativas gerou amplas discussões.
Os analistas do Société Générale expuseram, em seu mais recente relatório de pesquisa, as razões que apoiam uma grande redução nas taxas de juros. Eles acreditam que a posição de "moderado aperto" que o Federal Reserve manteve por um longo período na verdade resultou em um efeito de "aperto excessivo". Este julgamento é baseado em dois sinais-chave:
Primeiro, embora a inflação ainda tenha certa rigidez (o índice de preços PCE subjacente dos EUA em agosto teve um aumento de 3,9% em relação ao ano anterior, acima da meta de longo prazo de 2%), a pressão ascendente começou a diminuir marginalmente.
Em segundo lugar, o mercado de trabalho continua a sinalizar fraqueza. O número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos subiu para o nível mais alto desde 2021, enquanto o número de vagas JOLTS em agosto diminuiu em 338.000 em relação a julho, mostrando que a demanda das empresas por contratações está a diminuir.
Esses sinais parecem sugerir que o Federal Reserve pode precisar adotar medidas de corte de juros mais agressivas para ajustar sua posição política em resposta aos desafios enfrentados pela economia. No entanto, a opinião predominante no mercado ainda tende a acreditar que o Federal Reserve adotará uma postura relativamente cautelosa, implementando apenas cortes de juros modestos.
Com a aproximação da reunião do FOMC, como evoluirá o debate sobre a magnitude da redução das taxas de juros e como o Federal Reserve ponderará os diversos fatores para tomar decisões, sem dúvida se tornará o foco de atenção dos mercados financeiros.
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PessimisticLayer
· 4h atrás
Comer melancia e assistir ao espetáculo, sem ter certeza no coração.
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ZenChainWalker
· 6h atrás
De qualquer forma, todos estão em crise deflacionária, esperando para ver o que a Reserva Federal (FED) vai fazer.
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GateUser-7b078580
· 6h atrás
Os dados indicam uma probabilidade de 96% de uma pequena queda... acabará por colapsar.
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BTCBeliefStation
· 6h atrás
Se vai cair ou não, de qualquer forma, é uma nova mínima.
A recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve está a ser muito aguardada, com o foco a recair sobre a magnitude da redução das taxas de juro. No entanto, existe uma divergência significativa entre as principais instituições financeiras e as expectativas do mercado.
O Société Générale e o Standard Chartered, duas grandes instituições, preveem ousadamente que a próxima reunião pode implementar um corte de 50 pontos base. O Standard Chartered é atualmente a única grande instituição financeira a prever publicamente um corte tão significativo. Este ponto de vista contrasta fortemente com as expectativas predominantes do mercado.
O mercado tende a esperar um 'ligeiro afrouxamento'. De acordo com a ferramenta FedWatch da Chicago Mercantile Exchange (CME), a probabilidade de uma redução de 25 pontos base é de 96%, enquanto a probabilidade de uma redução de 50 pontos base é de apenas 4%. Essa enorme diferença de expectativas gerou amplas discussões.
Os analistas do Société Générale expuseram, em seu mais recente relatório de pesquisa, as razões que apoiam uma grande redução nas taxas de juros. Eles acreditam que a posição de "moderado aperto" que o Federal Reserve manteve por um longo período na verdade resultou em um efeito de "aperto excessivo". Este julgamento é baseado em dois sinais-chave:
Primeiro, embora a inflação ainda tenha certa rigidez (o índice de preços PCE subjacente dos EUA em agosto teve um aumento de 3,9% em relação ao ano anterior, acima da meta de longo prazo de 2%), a pressão ascendente começou a diminuir marginalmente.
Em segundo lugar, o mercado de trabalho continua a sinalizar fraqueza. O número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos subiu para o nível mais alto desde 2021, enquanto o número de vagas JOLTS em agosto diminuiu em 338.000 em relação a julho, mostrando que a demanda das empresas por contratações está a diminuir.
Esses sinais parecem sugerir que o Federal Reserve pode precisar adotar medidas de corte de juros mais agressivas para ajustar sua posição política em resposta aos desafios enfrentados pela economia. No entanto, a opinião predominante no mercado ainda tende a acreditar que o Federal Reserve adotará uma postura relativamente cautelosa, implementando apenas cortes de juros modestos.
Com a aproximação da reunião do FOMC, como evoluirá o debate sobre a magnitude da redução das taxas de juros e como o Federal Reserve ponderará os diversos fatores para tomar decisões, sem dúvida se tornará o foco de atenção dos mercados financeiros.