A senadora Lummis apresentou um projeto de lei para incluir criptomoedas nas aprovações de hipoteca.
O projeto de lei visa compradores jovens e está alinhado com a recente diretiva de criptomoedas da FHFA.
Críticos citam a volatilidade das criptomoedas como um risco de incumprimento hipotecário.
A senadora dos EUA Cynthia Lummis de Wyoming propôs uma legislação que, se aprovada, exigiria que as agências de financiamento habitacional considerassem ativos digitais na avaliação de pedidos de empréstimos hipotecários.
O projeto de lei suscitou um debate no Capitólio, com os apoiantes a vê-lo como um passo rumo à modernização financeira e os críticos a alertarem para os potenciais riscos.
Projeto de lei ligado à recente diretiva da Federal Housing
A legislação proposta, conhecida como a Lei da Hipoteca do Século XXI, visa codificar uma ordem recente emitida pela Agência Federal de Financiamento da Habitação (FHFA).
Essa ordem direcionou a Fannie Mae e a Freddie Mac, dois compradores de hipotecas chave nos EUA, a considerar as criptomoedas como parte das avaliações de ativos para empréstimos hipotecários de habitação unifamiliar.
A senadora Lummis anunciou o projeto de lei logo após a diretiva da FHFA, afirmando que era necessária uma ação do Congresso para garantir que a ordem se tornasse uma lei permanente.
De acordo com o senador, o projeto de lei reflete uma abordagem moderna à construção de riqueza, especialmente para os jovens americanos que têm mais probabilidade de possuir ativos digitais do que propriedades tradicionais ou poupanças.
Direcionando para a geração mais jovem de compradores
Citando dados do Escritório do Censo dos EUA, Lummis observou que a propriedade de casas entre os americanos com menos de 35 anos era de apenas 36% no primeiro trimestre de 2025.
Para muitos nesta demografia, as criptomoedas representam uma parte significativa do seu património líquido.
Portanto, o projeto de lei procura responder a uma necessidade crescente de considerar todas as formas de riqueza pessoal — não apenas ativos em moeda fiduciária ou tradicionais — durante o processo de aprovação de hipotecas.
O projeto de lei permitiria que os mutuários mantivessem suas participações em criptomoedas sem serem obrigados a liquidá-las em dólares americanos para consideração hipotecária.
Esta abordagem, argumenta Lummis, acompanha a forma como a riqueza está a evoluir e reconhece a realidade financeira dos jovens adultos modernos.
Resistência por parte dos legisladores democratas
Apesar do seu potencial para expandir a inclusão financeira, o projeto de lei enfrentou resistência inicial.
Vários senadores democratas expressaram preocupação com a ordem da FHFA e, por extensão, com a legislação proposta.
Em uma carta enviada ao Diretor da FHFA, William Pulte, em 24 de julho, eles instaram a agência a avaliar completamente os riscos e benefícios da integração de criptomoedas nas avaliações hipotecárias.
De acordo com a carta, um mutuário que depende de ativos digitais voláteis pode ter dificuldades em converter essas posses em dinheiro durante uma recessão.
Isso, por sua vez, poderia aumentar o risco de incumprimento hipotecário, o que impactaria não apenas o mutuário individual, mas também o sistema financeiro mais amplo.
Legislação cripto mais abrangente no horizonte
A Lei Hipotecária do Século XXI é apenas uma das várias propostas de lei relacionadas com criptomoedas que estão a ser discutidas no Congresso.
A Senadora Lummis também está liderando um esforço separado para estabelecer uma estrutura abrangente para os mercados de ativos digitais.
Entretanto, o Senado está a rever outro projeto de lei que proibiria o Federal Reserve de lançar uma moeda digital de banco central (CBDC), após a sua aprovação na Câmara no início deste mês.
Na Câmara, um projeto de lei semelhante já foi apresentado pela representante Nancy Mace.
Conhecida como a Lei de Modernização de Criptomoedas para Proprietários Americanos, o projeto de lei de Mace obrigaria os credores hipotecários a considerar o valor dos ativos digitais mantidos em contas de corretagem ligadas a bolsas de criptomoedas durante o processo de avaliação de crédito.
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Senador de Wyoming promove projeto de lei para permitir criptomoedas em hipotecas
A senadora dos EUA Cynthia Lummis de Wyoming propôs uma legislação que, se aprovada, exigiria que as agências de financiamento habitacional considerassem ativos digitais na avaliação de pedidos de empréstimos hipotecários.
O projeto de lei suscitou um debate no Capitólio, com os apoiantes a vê-lo como um passo rumo à modernização financeira e os críticos a alertarem para os potenciais riscos.
Projeto de lei ligado à recente diretiva da Federal Housing
A legislação proposta, conhecida como a Lei da Hipoteca do Século XXI, visa codificar uma ordem recente emitida pela Agência Federal de Financiamento da Habitação (FHFA).
Essa ordem direcionou a Fannie Mae e a Freddie Mac, dois compradores de hipotecas chave nos EUA, a considerar as criptomoedas como parte das avaliações de ativos para empréstimos hipotecários de habitação unifamiliar.
A senadora Lummis anunciou o projeto de lei logo após a diretiva da FHFA, afirmando que era necessária uma ação do Congresso para garantir que a ordem se tornasse uma lei permanente.
De acordo com o senador, o projeto de lei reflete uma abordagem moderna à construção de riqueza, especialmente para os jovens americanos que têm mais probabilidade de possuir ativos digitais do que propriedades tradicionais ou poupanças.
Direcionando para a geração mais jovem de compradores
Citando dados do Escritório do Censo dos EUA, Lummis observou que a propriedade de casas entre os americanos com menos de 35 anos era de apenas 36% no primeiro trimestre de 2025.
Para muitos nesta demografia, as criptomoedas representam uma parte significativa do seu património líquido.
Portanto, o projeto de lei procura responder a uma necessidade crescente de considerar todas as formas de riqueza pessoal — não apenas ativos em moeda fiduciária ou tradicionais — durante o processo de aprovação de hipotecas.
O projeto de lei permitiria que os mutuários mantivessem suas participações em criptomoedas sem serem obrigados a liquidá-las em dólares americanos para consideração hipotecária.
Esta abordagem, argumenta Lummis, acompanha a forma como a riqueza está a evoluir e reconhece a realidade financeira dos jovens adultos modernos.
Resistência por parte dos legisladores democratas
Apesar do seu potencial para expandir a inclusão financeira, o projeto de lei enfrentou resistência inicial.
Vários senadores democratas expressaram preocupação com a ordem da FHFA e, por extensão, com a legislação proposta.
Em uma carta enviada ao Diretor da FHFA, William Pulte, em 24 de julho, eles instaram a agência a avaliar completamente os riscos e benefícios da integração de criptomoedas nas avaliações hipotecárias.
De acordo com a carta, um mutuário que depende de ativos digitais voláteis pode ter dificuldades em converter essas posses em dinheiro durante uma recessão.
Isso, por sua vez, poderia aumentar o risco de incumprimento hipotecário, o que impactaria não apenas o mutuário individual, mas também o sistema financeiro mais amplo.
Legislação cripto mais abrangente no horizonte
A Lei Hipotecária do Século XXI é apenas uma das várias propostas de lei relacionadas com criptomoedas que estão a ser discutidas no Congresso.
A Senadora Lummis também está liderando um esforço separado para estabelecer uma estrutura abrangente para os mercados de ativos digitais.
Entretanto, o Senado está a rever outro projeto de lei que proibiria o Federal Reserve de lançar uma moeda digital de banco central (CBDC), após a sua aprovação na Câmara no início deste mês.
Na Câmara, um projeto de lei semelhante já foi apresentado pela representante Nancy Mace.
Conhecida como a Lei de Modernização de Criptomoedas para Proprietários Americanos, o projeto de lei de Mace obrigaria os credores hipotecários a considerar o valor dos ativos digitais mantidos em contas de corretagem ligadas a bolsas de criptomoedas durante o processo de avaliação de crédito.
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