A Câmara dos Senadores dos Estados Unidos aprovou uma resolução para terminar a política de tarifas globais de Trump, mas enfrenta desafios severos na Câmara dos Representantes
No dia 30 de outubro, hora local, o Senado dos Estados Unidos aprovou por 51 votos contra 47 uma resolução que procura oficialmente terminar a política de tarifas abrangentes implementada pelo Presidente Trump. Esta resolução conjunta visa derrubar o "estado de emergência nacional" declarado por Trump para cobrar tarifas globais, marcando uma oposição clara do Congresso bipartidário à política comercial atual.
Esta votação é uma das várias ações tomadas pelo Senado esta semana em relação às tarifas. Anteriormente, o Senado já aprovou duas resoluções independentes que exigem a eliminação de tarifas específicas sobre o Canadá e o Brasil. Essas medidas refletem preocupações do órgão legislativo quanto à expansão excessiva do poder executivo, especialmente no que diz respeito à legalidade do uso da "Lei de Estado de Emergência Nacional" pelo presidente para impor restrições comerciais.
No entanto, a resolução enfrenta obstáculos significativos no processo legislativo. Apesar de ter sido aprovada no Senado, a Câmara dos Representantes controlada pelos Republicanos frequentemente impede legislações semelhantes, dificultando a entrada da resolução na votação plena da câmara. Mesmo que, milagrosamente, seja aprovada na Câmara, o Congresso precisaria de uma maioria de dois terços para anular o provável veto do presidente, tornando a efetivação final da resolução altamente improvável.
Por trás dessa disputa legislativa estão os impactos econômicos substanciais das políticas tarifárias. Diversos estudos indicam que as tarifas atuais têm contribuído para a desaceleração do crescimento económico dos EUA, aumento da carga fiscal sobre as famílias e elevação da inflação. No plano internacional, parceiros comerciais como Canadá e Brasil já adotaram medidas de retaliação, sendo que o Brasil solicitou formalmente negociações na Organização Mundial do Comércio.
É importante notar que, no momento da aprovação desta resolução, o governo federal dos EUA ainda se encontrava parcialmente em "shutdown". Os democratas no Senado reiteraram várias vezes que, a menos que Trump participe pessoalmente das negociações, o impasse governamental continuará. Essa situação de bloqueio político não só afeta o funcionamento do governo, mas também eleva a barreira para quaisquer mudanças políticas de grande porte.
Em suma, essa disputa legislativa sobre tarifas reflete não só as divergências internas nos EUA quanto à política comercial, mas também revela a tensão contínua entre os poderes executivo e legislativo no sistema político americano. Mesmo que a resolução não venha a entrar em vigor, ela já estabeleceu uma base importante para futuros debates e legislações sobre políticas comerciais.
#参议院决议 #Tarifas de Trump
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A Câmara dos Senadores dos Estados Unidos aprovou uma resolução para terminar a política de tarifas globais de Trump, mas enfrenta desafios severos na Câmara dos Representantes
No dia 30 de outubro, hora local, o Senado dos Estados Unidos aprovou por 51 votos contra 47 uma resolução que procura oficialmente terminar a política de tarifas abrangentes implementada pelo Presidente Trump. Esta resolução conjunta visa derrubar o "estado de emergência nacional" declarado por Trump para cobrar tarifas globais, marcando uma oposição clara do Congresso bipartidário à política comercial atual.
Esta votação é uma das várias ações tomadas pelo Senado esta semana em relação às tarifas. Anteriormente, o Senado já aprovou duas resoluções independentes que exigem a eliminação de tarifas específicas sobre o Canadá e o Brasil. Essas medidas refletem preocupações do órgão legislativo quanto à expansão excessiva do poder executivo, especialmente no que diz respeito à legalidade do uso da "Lei de Estado de Emergência Nacional" pelo presidente para impor restrições comerciais.
No entanto, a resolução enfrenta obstáculos significativos no processo legislativo. Apesar de ter sido aprovada no Senado, a Câmara dos Representantes controlada pelos Republicanos frequentemente impede legislações semelhantes, dificultando a entrada da resolução na votação plena da câmara. Mesmo que, milagrosamente, seja aprovada na Câmara, o Congresso precisaria de uma maioria de dois terços para anular o provável veto do presidente, tornando a efetivação final da resolução altamente improvável.
Por trás dessa disputa legislativa estão os impactos econômicos substanciais das políticas tarifárias. Diversos estudos indicam que as tarifas atuais têm contribuído para a desaceleração do crescimento económico dos EUA, aumento da carga fiscal sobre as famílias e elevação da inflação. No plano internacional, parceiros comerciais como Canadá e Brasil já adotaram medidas de retaliação, sendo que o Brasil solicitou formalmente negociações na Organização Mundial do Comércio.
É importante notar que, no momento da aprovação desta resolução, o governo federal dos EUA ainda se encontrava parcialmente em "shutdown". Os democratas no Senado reiteraram várias vezes que, a menos que Trump participe pessoalmente das negociações, o impasse governamental continuará. Essa situação de bloqueio político não só afeta o funcionamento do governo, mas também eleva a barreira para quaisquer mudanças políticas de grande porte.
Em suma, essa disputa legislativa sobre tarifas reflete não só as divergências internas nos EUA quanto à política comercial, mas também revela a tensão contínua entre os poderes executivo e legislativo no sistema político americano. Mesmo que a resolução não venha a entrar em vigor, ela já estabeleceu uma base importante para futuros debates e legislações sobre políticas comerciais.
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