A Comissão Federal de Comunicações (FCC) agitou as tensões comerciais globais ao anunciar planos para revogar o reconhecimento de sete laboratórios de testes ligados à China. Estes laboratórios certificam dispositivos como telemóveis, câmaras e computadores destinados ao mercado dos EUA. A razão oficial? Preocupações de segurança nacional.
Segurança Nacional vs. Negócios
O presidente da FCC, Brendan Carr, enfatizou que “governos adversários estrangeiros não devem possuir e controlar laboratórios que testam equipamentos para o mercado americano.” De acordo com a FCC, muitos desses laboratórios mantêm laços estreitos com o estado chinês, o Partido Comunista da China ou até mesmo com o exército chinês.
Todos os produtos que entram nos EUA devem passar pela certificação da FCC. Atualmente, até 75% desses dispositivos são testados em laboratórios chineses — um lembrete claro de quão dependente os EUA se tornaram dos seus serviços.
Fim das Isenções e Novas Restrições
Em maio, a FCC adotou novas regras que proíbem certos laboratórios chineses de certificar dispositivos. Além disso, mais quatro laboratórios já perderam o reconhecimento, com pedidos de renovação negados. Os afetados incluem CQC Internet of Vehicles, CVC Testing, TUV Rheinland-CCIC Ningbo Co. e a Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicações.
A FCC também lembrou que em 2022 interrompeu a aprovação de novos dispositivos de empresas como Huawei e ZTE, estendendo posteriormente a proibição para fabricantes de tecnologia de vigilância Hikvision e Dahua Technology. No início deste ano, a FCC lançou investigações em nove empresas chinesas, incluindo China Mobile e China Telecom, para avaliar se estavam tentando contornar as restrições dos EUA.
Pequim: Os EUA estão a politizar o comércio
A embaixada chinesa em Washington respondeu rapidamente, acusando os EUA de "esticar o conceito de segurança nacional longe demais" e de transformar questões de comércio e tecnologia em armas. Segundo Pequim, as medidas não são mais do que ações protecionistas destinadas a suprimir empresas chinesas.
Tensões em Escalada
A medida da FCC surge num momento em que as tensões entre os EUA e a China na tecnologia e nos semicondutores estão a intensificar-se. Desde 2022, Washington tem imposto rigorosos controles de exportação sobre chips e tecnologias relacionadas, numa tentativa de limitar os avanços da China em inteligência artificial e semicondutores de ponta.
Se a FCC continuar com a revogação do reconhecimento dos sete laboratórios chineses, isso marcará mais um passo na contínua confrontação comercial e tecnológica, com consequências que vão muito além das fronteiras dos EUA e da China.
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,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo são destinadas exclusivamente a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em nenhuma situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode resultar em perdas financeiras.“
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EUA Considera Proibição de Laboratórios de Testes Chineses: Um Conflito Entre Segurança e Comércio
A Comissão Federal de Comunicações (FCC) agitou as tensões comerciais globais ao anunciar planos para revogar o reconhecimento de sete laboratórios de testes ligados à China. Estes laboratórios certificam dispositivos como telemóveis, câmaras e computadores destinados ao mercado dos EUA. A razão oficial? Preocupações de segurança nacional.
Segurança Nacional vs. Negócios O presidente da FCC, Brendan Carr, enfatizou que “governos adversários estrangeiros não devem possuir e controlar laboratórios que testam equipamentos para o mercado americano.” De acordo com a FCC, muitos desses laboratórios mantêm laços estreitos com o estado chinês, o Partido Comunista da China ou até mesmo com o exército chinês. Todos os produtos que entram nos EUA devem passar pela certificação da FCC. Atualmente, até 75% desses dispositivos são testados em laboratórios chineses — um lembrete claro de quão dependente os EUA se tornaram dos seus serviços.
Fim das Isenções e Novas Restrições Em maio, a FCC adotou novas regras que proíbem certos laboratórios chineses de certificar dispositivos. Além disso, mais quatro laboratórios já perderam o reconhecimento, com pedidos de renovação negados. Os afetados incluem CQC Internet of Vehicles, CVC Testing, TUV Rheinland-CCIC Ningbo Co. e a Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicações. A FCC também lembrou que em 2022 interrompeu a aprovação de novos dispositivos de empresas como Huawei e ZTE, estendendo posteriormente a proibição para fabricantes de tecnologia de vigilância Hikvision e Dahua Technology. No início deste ano, a FCC lançou investigações em nove empresas chinesas, incluindo China Mobile e China Telecom, para avaliar se estavam tentando contornar as restrições dos EUA.
Pequim: Os EUA estão a politizar o comércio A embaixada chinesa em Washington respondeu rapidamente, acusando os EUA de "esticar o conceito de segurança nacional longe demais" e de transformar questões de comércio e tecnologia em armas. Segundo Pequim, as medidas não são mais do que ações protecionistas destinadas a suprimir empresas chinesas.
Tensões em Escalada A medida da FCC surge num momento em que as tensões entre os EUA e a China na tecnologia e nos semicondutores estão a intensificar-se. Desde 2022, Washington tem imposto rigorosos controles de exportação sobre chips e tecnologias relacionadas, numa tentativa de limitar os avanços da China em inteligência artificial e semicondutores de ponta. Se a FCC continuar com a revogação do reconhecimento dos sete laboratórios chineses, isso marcará mais um passo na contínua confrontação comercial e tecnológica, com consequências que vão muito além das fronteiras dos EUA e da China.
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