Construção de um portfólio de proteção de riqueza sob risco
No atual ambiente global complexo e em constante mudança, como proteger e aumentar a riqueza tornou-se o foco de muitos investidores. O famoso gestor de fundos de hedge Mark Spitznagel, em sua obra "Safe Haven: Investing for Financial Storms", apresenta algumas percepções únicas que merecem nossa reflexão aprofundada.
Spitznagel acredita que a verdadeira segurança patrimonial não é alcançada através da previsão do futuro, mas sim pela criação de uma estrutura de investimento que possa sobreviver em qualquer circunstância. Essa abordagem desafia a filosofia tradicional de alocação de ativos, enfatizando a importância de proteger o capital em situações extremas.
Análise da Situação Atual
Estamos numa época cheia de contradições: o mercado de ações atinge novos máximos, mas os rendimentos de obrigações a longo prazo mantêm-se elevados; o dólar valoriza-se, mas o consumo está fraco; a inteligência artificial provoca uma euforia do capital, enquanto o mundo enfrenta riscos de divisão e guerra. A situação geopolítica continua tensa, desde o Médio Oriente até à Europa Oriental, desde o Sul da Ásia até ao Leste Asiático, há várias regiões quentes com potencial para eclodir conflitos.
Neste contexto, a estratégia de hedge proposta por Spitznagel torna-se especialmente importante. Ele enfatiza que o que realmente determina o destino da riqueza não é a taxa média de retorno, mas a capacidade de evitar momentos de "zero". Mesmo que uma carteira obtenha um retorno de 15% todos os anos, se enfrentar um evento de cisne negro de -80% uma única vez, pode nunca se recuperar.
Princípios de Investimento Básicos
Spitznagel apresentou vários princípios-chave de investimento:
Ativos seguros não são equivalentes a ativos de baixa volatilidade. Um verdadeiro ativo de proteção deve ser capaz de crescer de forma inversa durante um colapso sistêmico.
Em eventos extremos, o efeito de "juros compostos" pode ter um impacto negativo nos investidores. Uma queda acentuada pode levar muito tempo para se recuperar.
O foco não é prever o futuro, mas preparar-se para o pior cenário. Os investidores devem construir um portfólio que possa sobreviver em diversas situações.
Buscar uma estrutura de rendimento convexa. Esta estrutura pode ter pequenas perdas ou permanecer estável em períodos normais, mas pode alcançar um crescimento em múltiplos níveis em eventos extremos.
A diversificação geográfica e de custódia é crucial. Não concentre todos os ativos em um único país ou em um único método de custódia.
Construção de um Portfólio de Investimento de Proteção
A estrutura do portfólio sugerida por Spitznagel é aproximadamente:
90-95% alocado em ativos de baixo risco e rendimento estável, como obrigações de curto prazo, dinheiro, ações de alto dividendo, entre outros.
5-10% alocado em ativos de hedge de "risco extremo" com alta alavancagem, como long VIX, opções de venda profundas, metais preciosos, etc.
Esta estrutura pode ter um desempenho medíocre em tempos normais, mas pode superar amplamente durante eventos de cisne negro.
Sugestões de operação prática
Com base no atual ambiente de risco, os investidores podem considerar as seguintes estratégias de alocação de ativos em camadas:
Camada básica: manter a saúde do corpo, desenvolver várias habilidades práticas.
Ativos que resistem ao risco sistêmico: alocar 5-10% em metais preciosos físicos, 5-10% em ativos digitais, 5-10% em ativos no exterior ou segunda nacionalidade.
Hedge de risco de cauda: 1-2% alocação em opções de venda de índice de profundidade, 1-3% posição longa em VIX, 1-2% opções de compra em metais preciosos.
Liquidez e ativos de crescimento: 20-30% em obrigações de curto prazo ou fundos monetários, 20-30% em ações globais de alto dividendo, 5-10% em imóveis de mercados emergentes ou REITs.
Esta estrutura visa equilibrar segurança, liquidez e crescimento, ao mesmo tempo que oferece proteção em situações extremas.
Conclusão
Num mundo onde a incerteza está a aumentar, torna-se especialmente importante construir um portfólio que possa sobreviver em várias situações. Embora não possamos prever ou impedir o surgimento de várias crises, podemos proteger e fazer crescer a riqueza em tempos turbulentos através de uma alocação de ativos bem projetada. Como disse Spitznagel, "num investimento, uma boa defesa traz um bom ataque."
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Construindo um portfólio "anti-frágil": estratégia de alocação de riqueza para enfrentar riscos extremos
Construção de um portfólio de proteção de riqueza sob risco
No atual ambiente global complexo e em constante mudança, como proteger e aumentar a riqueza tornou-se o foco de muitos investidores. O famoso gestor de fundos de hedge Mark Spitznagel, em sua obra "Safe Haven: Investing for Financial Storms", apresenta algumas percepções únicas que merecem nossa reflexão aprofundada.
Spitznagel acredita que a verdadeira segurança patrimonial não é alcançada através da previsão do futuro, mas sim pela criação de uma estrutura de investimento que possa sobreviver em qualquer circunstância. Essa abordagem desafia a filosofia tradicional de alocação de ativos, enfatizando a importância de proteger o capital em situações extremas.
Análise da Situação Atual
Estamos numa época cheia de contradições: o mercado de ações atinge novos máximos, mas os rendimentos de obrigações a longo prazo mantêm-se elevados; o dólar valoriza-se, mas o consumo está fraco; a inteligência artificial provoca uma euforia do capital, enquanto o mundo enfrenta riscos de divisão e guerra. A situação geopolítica continua tensa, desde o Médio Oriente até à Europa Oriental, desde o Sul da Ásia até ao Leste Asiático, há várias regiões quentes com potencial para eclodir conflitos.
Neste contexto, a estratégia de hedge proposta por Spitznagel torna-se especialmente importante. Ele enfatiza que o que realmente determina o destino da riqueza não é a taxa média de retorno, mas a capacidade de evitar momentos de "zero". Mesmo que uma carteira obtenha um retorno de 15% todos os anos, se enfrentar um evento de cisne negro de -80% uma única vez, pode nunca se recuperar.
Princípios de Investimento Básicos
Spitznagel apresentou vários princípios-chave de investimento:
Ativos seguros não são equivalentes a ativos de baixa volatilidade. Um verdadeiro ativo de proteção deve ser capaz de crescer de forma inversa durante um colapso sistêmico.
Em eventos extremos, o efeito de "juros compostos" pode ter um impacto negativo nos investidores. Uma queda acentuada pode levar muito tempo para se recuperar.
O foco não é prever o futuro, mas preparar-se para o pior cenário. Os investidores devem construir um portfólio que possa sobreviver em diversas situações.
Buscar uma estrutura de rendimento convexa. Esta estrutura pode ter pequenas perdas ou permanecer estável em períodos normais, mas pode alcançar um crescimento em múltiplos níveis em eventos extremos.
A diversificação geográfica e de custódia é crucial. Não concentre todos os ativos em um único país ou em um único método de custódia.
Construção de um Portfólio de Investimento de Proteção
A estrutura do portfólio sugerida por Spitznagel é aproximadamente:
Esta estrutura pode ter um desempenho medíocre em tempos normais, mas pode superar amplamente durante eventos de cisne negro.
Sugestões de operação prática
Com base no atual ambiente de risco, os investidores podem considerar as seguintes estratégias de alocação de ativos em camadas:
Camada básica: manter a saúde do corpo, desenvolver várias habilidades práticas.
Ativos que resistem ao risco sistêmico: alocar 5-10% em metais preciosos físicos, 5-10% em ativos digitais, 5-10% em ativos no exterior ou segunda nacionalidade.
Hedge de risco de cauda: 1-2% alocação em opções de venda de índice de profundidade, 1-3% posição longa em VIX, 1-2% opções de compra em metais preciosos.
Liquidez e ativos de crescimento: 20-30% em obrigações de curto prazo ou fundos monetários, 20-30% em ações globais de alto dividendo, 5-10% em imóveis de mercados emergentes ou REITs.
Esta estrutura visa equilibrar segurança, liquidez e crescimento, ao mesmo tempo que oferece proteção em situações extremas.
Conclusão
Num mundo onde a incerteza está a aumentar, torna-se especialmente importante construir um portfólio que possa sobreviver em várias situações. Embora não possamos prever ou impedir o surgimento de várias crises, podemos proteger e fazer crescer a riqueza em tempos turbulentos através de uma alocação de ativos bem projetada. Como disse Spitznagel, "num investimento, uma boa defesa traz um bom ataque."