Segundo dados do TradingView, o Bitcoin registrou uma leve alta após alcançar a sua mínima recente e agora é negociado próximo de US$ 114.700. Alguns analistas apontam que o fechamento da gap (lacuna) pode impulsionar um movimento técnico de recuperação, com o empreendedor do setor cripto Ted Pillows sugerindo que isso pode abrir espaço para uma retomada. Entretanto, o mercado permanece dividido. O trader Cipher X destaca que, se o Bitcoin não conseguir voltar acima dos US$ 116.000, pode voltar a testar o suporte em US$ 104.000. Outros analistas também observam que o preço pode recuar para a região de suporte dos US$ 110.000.
Enquanto os futuros das ações americanas também tiveram leves variações — com os futuros do S&P 500 recuando cerca de 0,4% — o Bitcoin reagiu de forma bem mais expressiva. Relatório da The Kobeissi Letter destaca que as respostas do mercado à guerra comercial estão menos intensas do que há quatro meses. A correção atual é considerada moderada, indicando crescente resiliência do mercado à incerteza política.
Além dos desdobramentos políticos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fez pronunciamentos de tom mais duro no início da semana. Mesmo sem alta nos juros, as expectativas do mercado para um corte em 2025 diminuíram. Além disso, o Índice Core de Despesas Pessoais de Consumo (PCE) mais recente superou as projeções, aumentando a pressão sobre ativos de risco.
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No momento, o Bitcoin segue sem tendência definida após o preenchimento da gap da CME. No curto prazo, a principal questão é se a criptomoeda conseguirá manter suporte acima do nível técnico dos US$ 116.000. Caso contrário, o mercado pode testar suportes em US$ 111.800, US$ 110.000 e até mesmo US$ 104.000. Sem avanços relevantes nos fundamentos ou no cenário de políticas, o Bitcoin tende a permanecer sob pressão e volatilidade elevadas.